Os melhores filmes de história de Sylvie Testud

1942, Joseph tem onze anos. E numa manhã de junho, ele deve ir à escola, com uma estrela amarela costurada no peito. Recebe o incentivo de um traficante de segunda. E as provocações de um padeiro. Entre benevolência e desprezo, Jo, seus amigos judeus como ele, e suas famílias, descobrem a vida numa movimentada Paris, no Butte Montmartre, onde encontraram refúgio. Pelo menos eles acreditam nisso, até esta manhã de 16 de julho, onde sua frágil felicidade balança. É quando ocorre o evento chamado de La Rafle em francês. A prisão indiscriminada de uma grande quantidade de pessoas, sem muita justificativa, uma espécie de Rapa. Do Vélodrome d'Hiver, onde 13.000 detidos são amontoados, ao campo de Beaune-La-Rolande, de Vichy ao terraço do Berghof, La Rafle segue os verdadeiros destinos das vítimas e dos carrascos. Dos que orquestraram, confiaram, fugiram e dos que se opunham. Todos os personagens do filme existiam. Todos os eventos, mesmo os mais extremos, ocorreram no verão de 1942.

O filme centra-se no ano de 1964, quando o pintor e escultor suíço Alberto Giacometti convidou o crítico de arte e escritor norte-americano James Lord para posar para ele; este convite acabou sendo um dos retratos mais famosos do artista.

A França, país da Igualdade, Liberdade e Fraternidade, abriga um núcleo duro de colonialistas. O filme narra uma história real que descreve em detalhes as facetas do ataque à Gruta de Ouvéa, na Nova Caledônia (Oceania, Oceano Pacífico). Envolvido em um suspense contínuo e crescente, o caso do ataque ao posto policial de Fayaoué, onde morrem 4 guardas e 30 outros são feitos reféns, será ou não resolvido à força pelo exército francês? Tudo acontece em 12 dias, no intervalo entre o primeiro e o segundo turno das eleições presidenciais na França, disputadas por Mitterrand e Chirac, a esquerda e a direita, um Presidente, o outro, 1º Ministro. A luta interna entre eles e as próprias eleições tem influência direta no campo, onde acontece o estado de guerra. Ambos disputam o apoio de Le Pen, da extrema direita, e se organiza assim um golpe de força para manter a colônia. Dessa colônia a França explora o níquel usado nos trilhos das ferrovias.