Os melhores filmes de drama de Lionnel Astier

Depois de crescer em um acampamento de ciganos pobres, Edmond Vidal, vulgo Momon, manteve um sentimento de lealdade familiar, infalível e orgulho nas suas origens. Acima de tudo, ele manteve-se amigo de Serge Suttel, com quem primeiro descobriu a vida na prisão - por roubar cerejas. Os dois inevitavelmente se envolveram com o crime organizado. A equipe onde se formaram, a Ganf Des Lyonnais, fez-lhes os mais notórios ladrões armados dos anos 1970. A ascensão irresistível terminou em 1974 com uma prisão espetacular. Hoje, como ele se aproximando de 60 anos, Momon gostaria de esquecer essa parte de sua vida. Ele encontrou a paz por aposentar-se do "negócio". Ele vive com a esposa Janou, que sofreu no passado, e seus filhos e netos, os quais têm grande respeito por este homem, dos valores simples e universal, de modo lúcido e cheio de bondade. Mas, então, Serge Suttel, que repudiou seu passado, volta para certas coisas do passado.

Toni Musulin (François Cluzet) trabalha como motorista de caminhão blindado de carga há 10 anos. Vivendo em um casamento sem amor e infeliz no campo profissional, o ódio o consome. Humilhado no trabalho, ele vai buscar vingança contra seu chefe e decide planejar o assalto do século: roubar 11.6 milhões de euros.

Após prometer a si e a todos, centenas de vezes, que ia parar de beber, Hervé decide se internar numa clínica de recuperação. Sua mulher e o filho já não o suportam mais. Incrédulo, de início, com o tratamento, ele vai fazendo progressos, amizades e, principalmente, se soltando, dialogando consigo mesmo, se abrindo com os novos amigos. A luta, porém, é árdua. Apesar da temática tentar levar para o óbvio, o filme não é caricato e, segundo o ator François Cluzet, foi o trabalho que mais o exigiu. Baseado na vida e obra de Hervé Chabalier.